O autor consegue amarrar esta narrativa por meio de três perguntas básicas as quais o leitor deve ter em mente durante a leitura: (a) “Qual é o grau de competição no mercado de crédito brasileiro?”; (b) “A entrada das fintechs no mercado de crédito resulta em concorrentes com capacidade de (i) ameaçar os lucros dos bancos dominantes no setor; e, caso positivo, (ii) destruir esses bancos dominantes (concorrência por superação)?”; e (c) “Pensando além das fintechs de crédito (e suas limitações), (i) quais as ferramentas mais indicadas para fomentar a competição e a contestabilidade no mercado de crédito brasileiro, e (ii) quais são os fenômenos que podemos esperar dessas estratégias?”. Seguindo este fio e propondo uma ambiciosa metodologia ampla de análise que contradiz a expectativa de que análises minuciosas dificilmente são abrangentes e vice-versa, este livro se mostra uma leitura fundamental para a compreensão do mercado de crédito brasileiro. O do passado, do presente e o do futuro. O livro é ótimo. Aproveitem a leitura. PREFÁCIO DE CARLOS RAGAZZO